Flavio da Conceição

Formado em Pedagogia, é ator profissional, pela Escola de Teatro Martins Pena, além de diretor teatral e escritor.

Atualmente integra a equipe de Curingas do Centro de Teatro do Oprimido, atuando em diferentes projetos: prisões, escolas, pontos de cultura, comunidades, grupos organizados, dando cursos de formação na metodologia em todo o Brasil.

Coordenou o projeto Teatro do Oprimido na Diversidade Sexual que propôs a discussão da homofobia através de apresentações de Teatro-Fórum. Deste projeto originou uma pesquisa acadêmica que recebeu prêmio do Observatório de Favelas, CLAM e CESeC.

Sua experiência internacional inclui apresentações do espetáculo de Teatro-Fórum "Coisas do Gênero", no qual atua como o principal antagonista. Além de participação em laboratórios teatrais para montagem de cenas coletivas sobre a opressão da mulher, com grupos da Índia, Male e França, em novembro de 2005, em Paris. Também em 2005, durante o mês de agosto, participou de workshops teatrais em Berlim, Alemanha, sendo responsável pela coordenação de uma oficina de Teatro-Fórum, a convite de SABISA-Berlim.

Em 2006, a convite da organização alemã WFD, ministrou oficinas para jovens de comunidades na Alemanha, Áustria, República Tcheca e Polônia onde dirigiu e apresentou 4 espetáculos juvenis. Participou em 2007 da Estação de Teatro do Oprimido na Palestina realizada pelo grupo de Teatro-Fórum Ashtar. Em 2009 participou do World Fórum Festival na Áustria e foi responsável pela oficina de formação em Teatro do Oprimido no Paraguai. Em 2010 participou do 15th International Youth Theatre Festival na Croácia. Em 2011 ministrou dois cursos de Formação em Teatro do Oprimido para organizações sociais em Lima-Peru e na Guatemala.

Autor do Livro Nada Mais do Que Isso, um romance que aborda a diversidade sexual na juventude e de artigos sobre Teatro do Oprimido editados na revista Metaxis.

Colaborou com um capítulo do livro De Freire a Boal: Pedagogia do Oprimido/Teatro do Oprimido publicado pela editora espanhola Ñaque falando sobre o papel do Curinga. No livro Cultura e Formação publicado pela EDUR - Editora da UFRRJ colaborou com um artigo sobre a Estética do Oprimido de Augusto Boal.

Autor do livro E Estética de Boal – Odisséia Pelos Sentidos (2012) pela editora Multifoco.

Dirigiu os seguintes espetáculos: Fruto Proibido e Vícios – Grupo Artemanha / A Princesa e o Plebeu – Grupo Arte Vida / Um Amor Muito Louco e É Melhor Prevenir que Remédio Dar – Grupo Pirei na Cenna / É Proibido Proibir – Grupo Direito de Ser / Coisas de Menina – Grupo Diversidade EnCena / O Fubá – Oficina de Montagem de Teatro-Fórum / Detrás del Quadro – GTO Honduras

Compôs o quadro de parecerista de projetos da lei de incentivo a Cultura da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

Foi jurado em 2012 no Circuito Mix de Esquetes organizado pelo FAMA em Nova Iguaçu.

Atualmente Flavio Sanctum coordena o Programa de Intercâmbio Internacional do Centro de Teatro do Oprimido e é professor de Teatro da FAETEC. Mestre em Ciência da Arte pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense, Doutor pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da UniRio e licenciado em Teatro na Faculdade Estácio de Sá.