A minha tendência quando me perguntam quem sou é dizer o meu nome. Mas, meu nome não diz a ninguém, nem mesmo a mim, quem eu sou. Meu nome é Carlos Henrique Veloso, mas ele não comunica que sou filósofo por formação e convicção. Não revela que desde muito pequeno busco me tornar o que mais admiro no mundo: ser um sábio. Não informa que sou poeta por inclinação e paixão pelas palavras bem-ditas e ações bem-feitas, o que faz de mim um esteta e pesquisador do comportamento humano. Enfim, meu nome não mostra que eu sou um homem de encontros, de começos e recomeços, um ser que se conhece e se re-conhece no processo como caminho e no caminhar.