Lilian Amancai já se interessava por arte desde a infância, moradora da Baixada Fluminense, começou a fazer teatro na escola aos 8 anos e logo ingressou no curso livre do Projeto Cultural FAMA, participando de alguns espetáculos como “Seria Trágico Se Não Fosse Cômico” e “Coquetel Rodrigueano”. Através das artes cênicas, desenvolveu sua autonomia para o estudo de música, artes visuais e percussão. É integrante da Coletiva Agbara Obinrin com a pesquisa sobre as Yábás no espetáculo “Ei, Mulher” de onde surgiu a parceria com Adriana Rolin e ilustrou o livro “Princesa Obá”. Lilian também realiza um aprofundamento sobre o Ngoni, instrumento de ritual africano, reverberando a negrura e a ancestralidade para suas pinturas artísticas. Ela ainda tem fôlego para ser empreendedora de alimentação viva com o projeto Aye Alimentação Equilibrada, onde traz ensinamentos das sementes germinadas, levando saúde e alegria para crianças e adultos das periferias.