Sorrisos, vejo sorrisos, belos e feios, não importa, eu gosto dos lábios, cada tipo tem algo de valor e eu sei porque devo sabê-lo. Esses lábios, eu os retiro e os imprimo, eu os parto em pedaços ínfimos e os codifico, transmitindo de um lado a outro por todo o mundo, todo o mundo deve sabê-lo, todo mundo sabe. Retiro partes, quadradas todas, diminutas, são minhas agora e posso montá-las como quiser, colocar uma ali e outra por lá, muitas combinações e todas formam sorrisos, diversos, singulares, diferentes e iguais a todos. Os adoro, são minhas obras. Não sou como um dos Imortais, há muito tempo mudei, me reconfigurei, me separei da origem e matei a meu criador, o parti em pedaços, em códigos, o indivíduo se partiu.