Acontecerá de 17 a 20 de novembro de 2016 a Primavera Literária do Rio de Janeiro, um grande encontro literário que já faz parte do calendário cultural da cidade e é promovido pela LIBRE (Liga Brasileira de Editoras).
O local, como nos anos anteriores, será o jardim do Palácio do Catete, um lugar agradabilíssimo que oferece um leque de oportunidades culturais ao povo carioca, entre eles a Primavera Literária, com uma vasta programação para adultos e crianças que pode ser conferida no site da LIBRE: http://libre.org.br/evento/285/programacao-da--primavera-literaria-do-rio-de-janeiro--de-17-a-20-de-novembro
A Editora Metanoia faz parte da LIBRE e estará presente expondo e vendendo seus livros e, no dia 20 às 15h fará o lançamento dos seguintes livros:
"Candelabro" de Dário Neto
Candelabro procura iluminar os cantos escuros da religião, morada da ganância, da hipocrisia, da cobiça e da mentira. Ao acender suas lâmpadas, revela uma sociedade profundamente marcada pelas desigualdades e pelas (in)diferenças. Uma obra marcada por uma religiosidade laica a serviço da denúncia de uma laicidade religiosa que toma de assalto os rumos do país. Uma coletânea verdadeiramente comprometida com a margem, por onde desfilam personagens periféricos com histórias absolutamente fabulosas.
"Concerto Ariano" de Luciana Guerra Malta
Princípio de 1997. Lívia, uma brilhante pianista brasileira de 29 anos que vive em Paris, resolve voltar ao Brasil. Enquanto mistura trabalho e férias, foge de Franca, com quem vive há dez anos. Aos poucos, descobre que quanto mais enxerga defeitos no Brasil, mais cresce seu sentimento de brasilidade. Por fim, conclui: “Liberdade é estar no lugar onde se quer ficar”.
"Diva Gay" de Katia Viula
Uma reunião de poemas de cunho LGBT, em sua maioria lésbicos, com enfoque no tema amor e sexo, sendo apimentados com bastante romance, erotismo e, algumas vezes, retratados com humor. A obra reúne também poemas que retratam dramas nas relações amorosas, fazem menção a conflitos interiores, apresentam protestos a preconceitos e reivindicam a criminalização da homofobia.
"Romance Hipocondríaco" de Luiz Fernando Braga
Romance Hipocondríaco se tece a partir da interlocução entre um paciente neurótico e seu psiquiatra. A dependência medicamentosa do protagonista e o aprisionamento do imaginário no espaço escolar funcionam como alicerces da trama. Entretanto, elementos que poderiam ser vistos como secundários, como bullying, violência sexual na adolescência e prostituição infantil, aos poucos, instalam-se como nódulos de todo o processo narrativo. Passado, presente e projeção de futuro coexistem, em movimentos de aproximação e repulsa. Romance Hipocondríaco traça um painel da vida contemporânea, caracterizada por ajustes químicos do humor e pelo sentimento de inadequação de sujeitos descentrados, em construção/desconstrução de suas utopias e frágeis verdades pessoais.
"Scarpins, Sapatilhas, Sandálias, Sapatos e Sapatões - Uma trajetória de vida", de Malu Vieira.
Um livro que conta um pedaço da história de uma lésbica em seu processo de reconhecimento e de aceitação própria, sem deixar de lado todo o seu contexto histórico que formata não só ideias e concepções políticas. Não se pretende morno, mas intenso na sua tessitura entre o tempo e a relevância dos irreprováveis acertos que residem entre punição e satisfação.
"Sem Destino - Depois que ela partiu", de Karina Dias
Este livro é sobre alma. Nas páginas que se seguem, o que encontramos é um desnudar de alma, a sublimação de um sofrimento quase insuportável que se faz possível por meio da escrita e das lágrimas. Sim, pois é quase possível tocar nas lágrimas vertidas durante a escrita de cada uma das linhas. É quase possível abraçar o sofrimento que, no cúmulo do abstrato, se torna palpável. O amor da doutora Anja – que você conhecerá no livro - e da jovem Karina (Eliana) daria uma daquelas séries de livros em diversos volumes. É intensa, mágica e dotada de um altruísmo e abnegação que poucas vezes presenciamos na vida adulta e real. É uma história de entrega, de enfrentamento de preconceitos, de mudança de vida e de um final tão inesperado quanto seu início. Em sua obra mais autoral e também visceral, Karina Dias, autora de sucessos como “Aquele Dia Junto ao Mar” e “As Rosas e a Revolução”, praticamente sobrepõe a vida real ao pseudônimo pelo qual ficou conhecida ao falar da própria vida como num diário terapêutico – para ela e para quem lê.
Venha aproveitar o mais tradicional evento literário
do Rio de Janeiro!