Autor: Alexandre Miranda de Almeida
A gramática de nossa língua foi fundada como norma culta com clara intenção política de colocar a nação brasileira, a grande pátria da América do Sul, prioritariamente como herdeira do passado europeu e civilizado. A norma distanciou-se da língua falada (real e concreta) no Brasil, das riquíssimas contribuições indígenas e africanas que poderiam parir uma gramática fonética. Restou somente um conjunto de substantivos com esse acento, mas com uma forma ortográfica etimológica estranha ao povaréu e até mesmo contrária ao bom senso. É disso que este livro nos fala.