A partir do diagnóstico de câncer no pulmão, fortemente estigmatizado pela ideia da morte, a autora faz um relato de sua experiência, desde a descoberta da doença até a cura. Entre as reflexões que compartilha está a ideia de que nada é absoluto: nem os momentos de dor ou sofrimento são capazes de afastar a beleza e a alegria da vida. Neste caminho de superação, compreende que a doença a conectou profundamente consigo mesma e com a vida, muito mais do que com a morte. O medo não é mais o de morrer, mas o de não ter a capacidade de (re)construir uma nova vida, plenamente pautada pelo pulsar de seu coração.