Ficção histórica que acompanha os ensaios e a montagem teatral da primeira comédia brasileira, “O Juiz de Paz da Roça”, de Martins Pena, pela companhia teatral de João Caetano, em 1838. Misturando o pano de fundo histórico, com personagens reais, as liberdades poéticas, como detalhes tirados das peças de Martins Pena, o autor nos apresenta um panorama do Brasil Imperial, com sua mistura nem sempre bem dosada entre o glamour da Corte e a miséria econômica e intelectual da roça. Esse Brasil dividido em dois, assim como nas peças de Pena, é motivo de risos e reflexão, e serve ao mesmo tempo como retrato e explicação do Brasil atual.