O texto do escritor e artista plástico Solano Guedes aponta para uma literatura desconstrutiva, fragmentada, não-linear e de forte componente simbólico-psíquico. É uma obra de arte onde as palavras são juntadas como cores, tons, efeitos, performances, tudo isso numa prosa poética que desafia os padrões de racionalidade “bem comportada”. Com uma apresentação do artista plástico Roberto Magalhães, prefácio do Dr. Bruno Lima e posfácio do artista multimídia Tavinho Paes, o experimentalismo literário de Solano Guedes é ousado e clariciano-lisérgico.